domingo, 20 de abril de 2008

Vivendo na vitoria da fé

Hebreus 4: 14
“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.”

Hebreus 10: 23
“Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é Fiel.”

Hebreus 3: 1
“Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus.”

O livro de Hebreus é um edito do céu aos nossos corações. Seu objetivo é nos ministrar a “perseverança da fé” e nos levar a viver na vitória da fé. Ele começa falando do Filho de Deus. Há várias alusões a Cristo que revelam e manifestam quem Ele é. No capítulo o escritor fala do Senhor assim: Hb 1: 1-2 “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho”. Veja; aqui Jesus é chamado de “Filho de Deus”. Na seqüência ele é referido como Herdeiro de todas as coisas, como aquele pelo qual o universo foi criado. Em seguida o Espírito Santo diz: Hb1: 3 “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu ser, sustentando todas as coisas pela Palavra do Seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade (Deus Pai), nas alturas”. Ele é citado como sendo superior aos anjos (Hb1:4). Na verdade no verso seis está escrito: “… E todos os anjos de Deus O adorem. Agora, veja a Divindade de Jesus Cristo sendo claramente demonstrada no verso oito: “Mas acerca do Filho: O Teu trono ó Deus, é para todo sempre; e: Cetro de equidade é o cetro do Seu Reino”. O escritor continua falando de Jesus no verso dez de Hebreus capítulo um, citando a Palavra: “No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos”. No capítulo dois fica claro que TODAS AS COISAS estão sujeitas a Jesus. Veja o verso oito: Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; antes, alguém, em certo lugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-O, por um pouco, menor que os anjos (na cruz em Sua morte isso ocorreu; Hb2: 9), de glória e de honra O coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés”. Ora, “desde que lhe sujeitou todas as coisas, NADA DEIXOU FORA DO SEU DOMÍNIO…”

É incrível como o escritor de Hebreus, procurando exortar os irmãos a continuarem firmes em sua confissão de fé, começa o livro ministrando a respeito de Cristo. Ele o apresenta como Filho, Herdeiro de todas as coisas, Aquele pelo qual todas as coisas foram criadas, o resplendor da glória, a expressão exata de Deus; ele se refere a Cristo demonstrando que Ele é superior aos anjos, e nos mostra que Ele é Deus e é o Senhor. Jesus é o Senhor, aleluia. Logo após está escrito: “Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés”. Fica claro que a primeira imagem que o Espírito Santo que nos ministrar no início desta epístola é a imagem de um Trono, o Trono de Deus, e o Rei da glória assentado sobre ele. Na verdade o assunto “Trono de Deus” é uma tônica do livro; no capítulo quatro o escritor nos diz: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao Trono da graça”, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.

Na intenção de nos exortar a crer até o fim o Espírito Santo cria no início do livro o “ambiente do Trono de Deus”. O Senhor quer que entendamos que tudo em Deus para nossas vidas teve inicio no Seu Trono é lá que tudo se desenvolve. Quando nascemos de novo, nascemos espiritualmente em Cristo, no ambiente do Trono de Deus. O ponto é: Nossa fé, aquilo que professamos ser nosso em Jesus tem o Trono de Deus como base que sustenta todas as coisas (As coisas de Deus) em nós. O Senhor é de eternidade a eternidade e Ele está assentado em um Trono de Glória por nós agora. Podemos nos lançar fortemente sobre Sua Palavra, pois é o Seu poder em Seu Trono que governa TUDO para cada um de nós em Jesus Cristo. O que o Espírito quer nos ministrar é que a prática da nossa confissão tem o Trono do Altíssimo como lugar que nos sustenta em vitória. É interessante notar que a nossa base está nos céus. Quando temos uma visão clara do Senhor em Seu Trono, podemos nos firmar em fé, pois sabemos que é impossível a Palavra de Deus falhar em nossas vidas. Deus espera que tenhamos em nossa consciência essa perspectiva: Temos sobre a prática da nossa fé o Senhor Jesus assentado em Seu Trono de Glória; Ele tem tudo sobre absoluto controle para cada um de nós. Jesus vivia assim quando esteve na terra. No barco quando uma tempestade de ventos o acometeu, Ele simplesmente “dormia sobre o travesseiro”. Jesus estava absolutamente consciente de que sobre Sua vida de obediência a Deus, o Pai reinava absoluto sobre tudo em Sua Vida. E deve ser assim conosco também. Devemos viver sob a perspectiva do Senhor em Seu Trono sobre nós. Foi assim que cada servo e serva de Deus prevaleceram em sua fé; o Senhor em Seu Trono estava sempre com Eles. Esse entendimento sustenta todos os outros entendimentos: O Senhor Jesus está assentado em um Trono de glória. Nossa fé deve ser praticada diante dessa perspectiva: Jesus reina assentado em um Trono de Glória. Como algo que Deus nos disse pode cair por terra e não se cumprir se o que temos sobre a perspectiva da nossa fé é o Senhor Jesus em Seu Trono de Glória? Jesus disse: passarão os céus e a terra, porém as minhas Palavras não passarão. Que saibamos descansar em fé diante do que Deus nos diz e diante do fato que sobre nós, bem pertinho, está o Senhor em Seu Trono de Glória. Façamos como está escrito no capítulo quatro verso dezesseis: Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao Trono da graça, a fim de RECEBERMOS MISERICÓRDIA E ACHARMOS GRAÇA PARA SOCORRO EM OCASIÃO OPORTUNA.

Seu servo em Jesus,

Eber

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